quinta-feira, 24 de março de 2011

Conheça o estilo das principais bancas organizadoras de concursos públicos

Cada banca organizadora de concurso possui um estilo, uma forma específica de elaborar provas. Responsáveis pela elaboração, divulgação e organização de seleções públicas, contam com equipe de professores permanentes ou contratados apenas para elaborar as questões. As bancas também analisam e julgam recursos. Ao conhecer as características de cada uma, o passo seguinte é organizar e planejar os estudos. Uma boa dica é realizar provas anteriores relativas ao concurso escolhido.
Cespe/UnB - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília
As provas do Cespe são as mais bem elaboradas no segmento de concursos públicos. As questões são principalmente do tipo certo ou errado, nas quais cada erro anula um acerto -  esse é o chamado fator de correção. "Eventualmente, podem ocorrer questões de múltipla escolha, cuja probabilidade de acerto 'no chute' é de 20%. No entanto, nesse caso, o candidato não é penalizado se chutar e errar uma das alternativas propostas, pois não existe fator de correção", explica o professor de Atualidades do curso preparatório Vestconcursos, Júlio César Gabriel. Os conteúdos cobrados nas provas do Cespe exigem mais que memorização. O candidato precisa ter capacidade de interpretação e de entendimento interdisciplinar. O Cespe organiza concursos de âmbito federal e estadual.
Esaf - Escola de Administração Fazendária
As questões da Esaf são sempre de múltipla escolha. É comum não serem cobrados todos os itens do edital, no entanto, as provas costumam ser extremamente bem elaboradas. Como a maioria dos concursos que a banca organiza é ligada ao Ministério da Fazenda (MF), as questões quase sempre abordam assuntos da área econômica. Essa banca organiza concursos federais e estaduais.
FCC - Fundação Carlos Chagas
Invariavelmente, as questões elaboradas pela FCC são de múltipla escolha, sem fator de correção e cobram todos os itens do edital. Por isso, é importante que o candidato estude bem todo o conteúdo proposto. "Em Língua Portuguesa, há equilíbrio entre Texto e Gramática", aponta o professor José Almir Fontella, há 45 anos no magistério de Língua Portuguesa. "Em Atualidades, essa banca costuma cobrar elementos como livros editados, filmes de sucesso e notícias corriqueiras", reforça Júlio César Gabriel. Os concursos organizados por essa banca são federais, estaduais e municipais.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Ministério da Previdência Social
INSS luta pela realização do concurso

  
A expectativa é de que o governo da presidente Dilma Rousseff dedique atenção especial ao clamor pela realização do concurso público previsto para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Isso se justifica em função da necessidade de adequar a estrutura da autarquia à implantação do Plano de Expansão da Rede de Atendimento (PEX), além de minimizar o déficit de mais de 10 mil servidores e de se preparar para repor o pessoal que irá se aposentar - 7 mil profissionais poderão deixar o instituto até o fim do ano.
             O Ministério do Previdência Social irá empreender um esforço para alertar o governo federal dos fatos que fazem necessária a realização do concurso, sobretudo, porque o Ministério do Planejamento sinalizou a possibilidade de em casos emergenciais rever a decisão de adiar a realização de novos concursos e a nomeação de aprovados para o Executivo federal neste ano, por causa do corte de R$50 bilhões no Orçamento da União em 2011.
                Sem entrar em detalhes, o secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, confirmou que o ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, negocia com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. "O ministro já pediu uma audiência com a ministra Miriam Belchior para discutir esse assunto. Nós vamos trabalhar para que ele (o concurso) seja exceção", explicou o ex-ministro da Previdência.
O INSS solicitou autorização para preencher 10 mil vagas (8 mil para técnico e 2 mil para analista) até 2014, sendo 2 mil ainda este ano. O cargo de técnico exige o nível médio (antigo 2º grau) e proporciona vencimentos iniciais de R$2.980. Há, ainda, uma gratificação de desempenho, que pode elevar a remuneração a R$3.280. Os profissionais atuam diretamente no atendimento aos segurados.
Já para analista do seguro social, a exigência é o ensino superior, em diversas áreas. A remuneração é de R$4.917. Com a gratificação de desempenho, os ganhos poderão ser elevados a R$5.580. Os profissionais são responsáveis pela análise e concessão de benefícios.
A criação das 720 agências decorre do PEX, iniciado ainda no governo Lula. Com ele, o INSS estará presente em 1.670 cidades brasileiras, com mais de 20 mil habitantes (atualmente, o instituto atua em 1.006 municípios). Num primeiro momento, a previsão é de que todas as unidades fossem construídas até o fim deste ano. Contudo, por causa de atrasos e do corte de R$50 bilhões no Orçamento, o instituto terminará as obras somente em 2012. Até o momento, apenas 61 postos estão funcionando.
Por diversas vezes, o ministro Garibaldi disse que não é possível expandir a rede sem fazer o concurso. Soma-se a isso a necessidade de repor o déficit de pessoal. Em âmbito nacional, o INSS possui mais de 39 mil profissionais ativos. No entanto, para atender à demanda atual (sem contar com as novas agências), é preciso mais de 10 mil servidores, segundo a Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps).
Outro fator preocupante é a recomposição do quadro de pessoal devido ao envelhecimento da força de trabalho. Por exemplo, 7 mil profissionais podem se aposentar até o fim do ano. Nos próximos anos, aproximadamente 50% da força de trabalho estará nas mesmas condições.

Fonte: Folha Dirigida
Ministério Público Federal
Procurador-MPF terá edital até o dia 31, para R$22.741

Quem se formou em Direito e tem experiência de três anos em atividade jurídica, após a graduação, deve ficar atento, pois o edital do concurso de procurador da República, do Ministério Público Federal (MPF), deverá sair até o próximo dia 31. A seleção tem como atrativos a remuneração inicial, de R$22.741,94 (sendo R$630 de auxílio-alimentação), plano médico-odontológico opcional (incluindo dependentes) e garantia de estabilidade (regime estatutário). O concurso será nacional, para lotação em todos estados (capitais e interior).
Apesar de o procurador-geral da República, Roberto Monteiro Gurgel, ainda não ter informado a oferta inicial de vagas, o novo procurador-chefe da Procuradoria da República no Rio de Janeiro, Guilherme Guedes Raposo, que tomou posse para este biênio na última sexta (18), afirmou à FOLHA DIRIGIDA que a carência na capital fluminense é de dez procuradores.
"Não há expectativa de quantas vagas serão destinadas ao Rio de Janeiro, pois isso só sairá no fim do concurso. Nós temos um déficit na cidade do Rio de dez procuradores. Esse é o número ideal, o máximo a que poderemos chegar, mas não significa que, no próximo concurso, haverá o provimento dessas dez vagas. No interior, algumas unidades precisam de contingente maior. Não há como estimar o número ideal no interior, pois cada unidade tem lotação específica. Isso tudo só será definido pela Procuradoria-Geral da República", esclareceu Raposo.
O recém-empossado procurador-chefe destacou, durante a solenidade, a importância do servidor para a procuradoria. "Nosso foco principal é a prestação do serviço público à sociedade. Acho que valorizar o servidor significa valorizar a sociedade. Quando você melhora a estrutura de trabalho, você cobra produtividade, fixa cronogramas, dá incentivo para o bom servidor dentro da estrutura hierárquica e valoriza quem realmente se dedica à instituição", afirmou.
O concurso, que será organizado pelo próprio MPF, terá prazo de inscrição de 30 dias, conforme estabelece o regulamento publicado recentemente. A inscrição será feita no site do órgão, mas será preciso ir a uma procuradoria para entregar a documentação.
Os candidatos realizarão exames objetivos, subjetivos, orais e de títulos. Serão cobrados os seguintes ramos do Direito: Constitucional e Metodologia Jurídica; Administrativo e Ambiental; Tributário e Financeiro; Internacional Público; Internacional Privado; Internacional dos Direitos Humanos; Econômico e do Consumidor; Civil; Processual Civil; Eleitoral; Penal; e Processual Penal.

Fonte: Folha Dirigida
Correios
Correios: saiu edital para 8.346 vagas. 2º grau

Saiu o edital do concurso para a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). A oferta é de 8.346 vagas, além de formação de cadastro de reserva, nos cargos de carteiro (5.060), atendente comercial (2.272 vagas) e operador de triagem e transbordo (1.014). Para concorrer, é preciso ter o nível médio.

As inscrições terão início nesta quarta, dia 23 de março, pelo site do Cespe/UnB, prosseguindo até 5 de abril. Após preencher a ficha, o candidatos deverá imprimir o boleto bancário e efetuar o pagamento da taxa, de R$32, em qualquer banco, casa lotérica ou agência dos Correios, até dia 13 de abril. Quem preferir poderá se dirigir a um dos postos de atendimento, onde há computadores disponíveis com internet.

O salário-base é de R$807,29 acrescido de uma série de benefícios (condicionados à previsão no Acordo Coletivo de Trabalho vigente e aos critérios estabelecidos pelas normas internas da ECT), como vale-alimentação/refeição, vale transporte, auxílio creche ou auxílio babá, auxílio para filhos dependentes portadores de deficiência física, assistência médica e odontológica e Plano de Previdência Complementar, além de Plano de Cargos, Carreiras e Salários estruturado e possibilidade de desenvolvimento profissional.

O concurso contará com duas etapas. A primeira, de provas objetivas, será de responsabilidade do Cespe/UnB, com aplicação prevista para o dia 15 de maio, em 345 municípios de todas as regiões do país. A segunda, de avaliação de capacidade física laboral para as atividades de carteiro e operador de triagem e transbordo, será de responsabilidade da ECT.


Fonte: Folha Dirigida

terça-feira, 22 de março de 2011

Os erros básicos do candidato a um concurso público
Blinde sua rotina de estudos contra os deslizes mais comuns dos concurseiros

Mesmo com a suspensão dos concursos públicos em nível executivo federal, a ordem para os concurseiros é intensificar a rotina de estudos. Mas é preciso cuidado para não cair nos erros mais comuns de quem está atrás de um emprego no setor público.
Para que você não escorregue em pontos essenciais, EXAME.com listou os seis erros básicos de todo concurseiro.

1. Subestimar a prova
Alguns candidatos optam por se inscrever em concursos públicos que exigem uma formação educacional inferior. Por exemplo, alguém com ensino superior que se inscreve em um concursos para nível médio. Quem escolhe essa tática, no entanto, não pode pensar que a prova será mais fácil. A dedicação aos estudos deve continuar alta.
2. Não ler o edital
“O edital é o epicentro de todo trabalho para um concurso”, afirma José Luis Romero Baubeta, da Central de Concursos. Erra feio quem se assusta com os termos difíceis dos editais. É atrás daquela porção de regras que você encontrará todas as coordenadas para fazer a prova.
3. Só se preocupar com o salário
A remuneração oferecida pode até ser encantadora. Mas esse jamais deve ser o único critério na hora de escolher em qual processo de seleção você irá se inscrever. De acordo com especialistas, é preciso, antes, investigar se o seu perfil profissional combina com o estilo do cargo em questão.
4. Não conhecer a banca
A sentença pode até parecer piegas, mas é fato que nenhum guerreiro vai para a batalha sem conhecer características sobre quem está na trincheira oposta. Por isso, é essencial entender qual a lógica por trás das mentes que elaboram o concurso. Cada banca examinadora (como CESPE/UnB, FGV e ESAF) tem seu próprio estilo.
5. Achar que a aula é suficiente
Em alguns casos, fazer um curso preparatório para concurso pode ser essencial. No entanto, as aulas não são suficientes para que você passe no concurso. É preciso manter uma rotina diária de estudos para além daquilo que você vê em sala. Estima-se que para cada uma hora de aula é preciso um período equivalente de estudos em casa.
6. Ver o colega de classe como inimigo
Muitos concurseiros decretam guerra durante o período de preparação para a prova final. De acordo com José Wilson Granjeiro, da Gran Cursos, um dos piores erros, nesse ponto, é considerar que o colega do curso de preparação é um concorrente. Segundo o especialista, durante esse processo é essencial aliar-se com outras pessoas que estão na mesma situação seja para estudar ou, simplesmente, compartilhar angústias.

Fonte: Exame.com

sexta-feira, 18 de março de 2011

Tribunal Superior do Trabalho
TRTs: Câmara aprova 1.294 vagas para concursados 
  
Fora do corte de R$50 bilhões promovido pelo governo federal no Orçamento do Poder Executivo, que acarretará no adiamento de novos concursos e nomeações de aprovados em seleções já realizadas ou em andamento, o Poder Judiciário poderá ser reforçado com a criação de 76 novas varas da Justiça Trabalhista e o ingresso de 1.294 concursados.
As unidades e as vagas estão previstas por meio de quatro projetos de lei do Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovados pela Câmara na sessão desta quinta-feira, dia 17. De acordo com o órgão, as propostas são indispensáveis para o processo de reformulação e melhora do atendimento da Justiça Trabalhista. Os projetos serão encaminhados para apreciação no Senado Federal.
Caso se tornem lei, receberão novos servidores os tribunais regionais do Trabalho das seguintes regiões: 2ª (São Paulo), 4ª (Rio Grande do Sul), 7ª (Ceará) e 16ª (Maranhão).
Caso a proposta avance, a região mais beneficiada será a de São Paulo, que receberá 68 novas varas, 1.263 concursados (136 juízes, sendo 68 titulares e 68 substitutos; 136 analistas com especialidade em execução de mandados; 408 analistas judiciários; e 583 técnicos), 80 cargos em comissão (podem ser ocupados por pessoas fora da carreira, ou seja, sem aprovação em concurso público) e 368 funções comissionadas (servidores concursados em posições de direção, chefia e assessoramento).
O Rio Grande do Sul, por sua vez, seria o segundo estado mais contemplado, com 117 novas vagas, das quais 12 para juízes, 27 para cargos de comissão e 78 para funções comissionadas (não está prevista nenhuma vara). Já o Ceará receberia seis unidades e 12 magistrados e, o Maranhão, duas varas (uma em São Luís e outra em Imperatriz), quatro juízes (dois titulares e dois substitutos) e três analistas com especialidade em execução de mandados. O objetivo é viabilizar o funcionamento das duas sedes no estado.
Todos os projetos passaram por três comissões antes de serem analisadas no Plenário da Casa: do Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso recebam crivo do Senado, já em 2011 seriam providas 628 vagas, incluindo cargos de comissão e funções comissionadas.

Fonte: Folha Dirigida

quinta-feira, 17 de março de 2011

Exercícios Avançados de
Direito Constitucional e Administrativo

Professor Fabio Lopes
Dia: 19/03/2011 - Horário: 13:30 às 16:30 hs
Investimento: R$ 25,00
Tema: Poder Judiciário

 
Resolva as questões em casa  para um maior aproveitamento da correção em sala de aula .
Lembramos que depois da correção dos exercícios enviaremos um gabarito comentado das questões.

Ministério da Previdência Social
INSS: ministro negocia abertura de concurso
  
Com exclusividade, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, confirmou à FOLHA DIRIGIDA, em Brasília, que negocia com o Ministério do Planejamento a realização do concurso público para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para os cargos de técnico e analista do seguro social, em princípio, suspenso pelo governo federal, assim como outras seleções, em virtude do corte de R$50 bilhões no Orçamento da União em 2011.
Segundo o ministro, a contratação de novos servidores é estratégica para a implantação do Plano de Expansão da Rede de Atendimento (PEX), que prevê a criação de 720 agências até o fim de 2012. "Nós estamos realmente negociando isso, mostrando que temos em andamento a construção de 256 agências e que para esse plano de expansão é imprescindível novos funcionários. Estamos tentando viabilizar isso", frisou , após a abertura do seminário "O Futuro da Previdência no Brasil",na última quarta-feira, dia 16.
Garibaldi acrescentou que as 61 unidades construídas até o momento contaram com o remanejamento de servidores das já existentes, mas que essa medida não poderá durar para todo o plano.
No início do mês, o presidente da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps), Paulo César Regis de Souza, já havia falado sobre a disposição do ministro da Previdência Social em abrir um canal de negociação com o Planejamento. O INSS solicitou autorização para preencher 10 mil vagas (8 mil para técnico e 2 mil para analista), até 2014, sendo 2 mil ainda este ano.
Além de adequar a estrutura da autarquia à expansão da rede, a seleção tem como objetivos minimizar o déficit de mais de 10 mil servidores e repor as vacâncias por aposentadoria (atualmente, 7 mil funcionários já têm esse direito), demissões, exonerações e óbitos, entre outros.
Sobre a possibilidade de o INSS ter o seu pedido atendido, após o estudo que o Ministério do Planejamento realiza para apontar possíveis exceções ao adiamento de concursos para o Executivo federal este ano, sobretudo, porque a presidente Dilma Rousseff solicitou especial atenção com a expansão da rede, Garibaldi mostrou otimismo. "Pois é. Isso é o que me faz animado no sentido de obter essa exceção. Toda exceção à regra não é fácil. Mas estou bastante confiante de que possamos alcançar isso ainda este ano."

Requisitos - O cargo de técnico requer o nível médio (antigo 2º grau), com vencimentos iniciais de R$2.980. Além disso, há uma gratificação de desempenho, que pode elevar a remuneração a R$3.280. Já para analista do seguro social, a exigência é o nível superior, em diversas áreas. A remuneração é de R$4.917. Com a gratificação de desempenho, os ganhos poderão ser elevados a R$5.580.
Último concurso - A Advocacia-Geral da União (AGU) impediu, na Justiça, a prorrogação do prazo de validade por dois anos do concurso realizado pelo Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS) em 2007. Com isso, não há empecilho para a realização de um novo concurso para o INSS (técnico e analista), caso a Defensoria Pública da União, em Sergipe, não consiga reverter a decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em 2ª instância, e estender a validade da seleção até abril de 2011.

Fonte: Folha Dirigida

quarta-feira, 16 de março de 2011

Ministério Público de São Paulo
MP: 58 vagas de analista. Até R$5.885.
  
A partir de segunda-feira, dia 21, serão recebidas as inscrições do concurso público promovido pelo Ministério Público de São Paulo para os cargos de analista de promotoria I e II. A oferta é de 58 vagas, sendo 33 para I e 25 para II. Os salários são de R$3.747,10 e R$5.885,54 respectivamente, para jornada de 40 horas semanais. Para concorrer é necessário possuir curso de nível superior completo, em áreas específicas. O prazo de atendimento vai até 17 de abril.
Como benefícios, o órgão oferece auxílio alimentação de R$15 por dia e vale-transporte. O concurso é destinado para candidatos de ambos os sexos, para preenchimento na capital e Grande São Paulo. As inscrições podem ser feitas somente pela internet, na página eletrônica da organizadora, o Instituto Cidades. Quem não possui computador deve comparecer nas unidades do Poupatempo e Infocentros, que oferecem internet gratuitamente, pelo programa Acessa São Paulo. A taxa é de R$70,00.O concurso conta com possibilidade de redução de 50% da taxa para candidatos que, ao mesmo tempo, estejam desempregados ou recebendo até dois salários mínimos e matriculados em cursos de graduação, pós-graduação ou pré-vestibular. O pedido deve ser feito somente nestas segunda e terça, dias 21 e 22, na página eletrônica da organizadora. Ainda nesse período, o candidato deve encaminhar o pedido, por sedex ou aviso de recebimento para a organizadora, juntamente com os respectivos documentos que comprovem as condições necessárias. A aplicação das provas está prevista para 22 de maio.
Para analista I nas áreas de auditor, contador, economista, bibliotecário e analista II em Finanças, Planejamento e Orçamento Público a prova objetiva contará com 70 questões, sendo dez de Português, dez de Matemática, dez de Conhecimentos Jurídicos, dez de Raciocínio Lógico, dez de Atualidades e 20 de Conhecimentos Específicos. Também serão considerados títulos, com limite de 100 pontos. Para as demais áreas a prova objetiva contará com 70, sendo dez de Língua Portuguesa, dez de Matemática, oito de Conhecimentos Jurídicos, dez de Raciocínio Lógico, seis de inglês, seis de atualidades e 20 de Conhecimentos Específicos. Para estes também haverá uma redação , cinco questões discursivas de Conhecimentos Específicos e títulos. O prazo de validade do concurso será de dois anos, podendo ser prorrogado uma vez pelo mesmo período.

SERVIÇO
Envio de documentos para redução de taxa - Rua Itapeva, 202, conjunto 40, Bela Vista, São Paulo, CEP 01.332.000
                                                                                  

Fonte: Folha Dirigida

sexta-feira, 11 de março de 2011

Concursos federais
INSS e PF: postulantes à fuga dos cortes 
  
Após o choque inicial com o anúncio do adiamento dos concursos do Executivo federal, em função do corte de R$50 bilhões no Orçamento da União em 2011, o governo já acenou com a possibilidade de rever essa decisão em casos emergenciais. Entre as instituições que, devido à importância do reforço dos seus quadros, espera-se que escapem da suspensão temporária estão o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Polícia Federal (PF), cujas seleções estavam previstas para este ano.
Conforme publicado na edição passada, a Assessoria de Imprensa do Ministério do Planejamento informou à FOLHA DIRIGIDA, no último dia 1º, que a pedido da titular da pasta, Miriam Belchior, o órgão realiza um extenso levantamento para apontar possíveis exceções ao adiamento dos concursos e nomeações.
No caso do INSS, a necessidade de agilizar a contratação de servidores se dá por conta do Plano de Expansão da Rede de Atendimento, que prevê a construção de 720 agências, até o fim de 2012, em municípios com mais de 20 mil habitantes. Para que essas unidades funcionem plenamente, a autarquia pretende contratar este ano, pelo menos, 2 mil servidores (técnicos e analistas). Ademais, até 2014, para minimizar o déficit de pessoal (10 mil) e repor as vacâncias por aposentadorias (7 mil previstas para este ano), o INSS negocia autorização para prover mais 8 mil vagas.
O presidente da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps), Paulo César Regis de Souza, vê a situação do INSS como emergencial. "É um caso emergencial, com certeza. Muitas agências já estão prontas, faltando apenas inaugurá-las. O nosso caso é emergencial, até porque nós atendemos 25 milhões de aposentados. Então, as agências precisam estar funcionando bem. Não adianta ir para o jornal dizer que vai conceder aposentadoria em 30 minutos, quando não se tem servidor para fazer isso", frisou.
Paulo informou, ainda, que se reuniu com o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, e o presidente do INSS, Mauro Luciano Hauschild. No encontro, foi entregue um documento, elaborado pela Anasps, demonstrando a preocupação da entidade com a continuidade da expansão da rede e com o adiamento da realização do concurso.
Além disso, o presidente da Anasps adiantou que o ministro Garibaldi irá tentar negociar a seleção, como estava prevista. "Eu tenho absoluta convicção de que o ministro Garibadi conseguirá demover a ministra (Miriam Belchior) dessa intenção de cortar o concurso para a Previdência. A Previdência necessita de mais servidores para prestar um serviço relevante ao Brasil."
Para ele, o corte prejudica o plano de expansão. "Fica prejudicado. Além das agências que ficaram sem verbas para serem concluídas, teremos dificuldades em alocar servidores nas que já estão prontas. É justo cobrir um santo despindo o outro?", indagou.
Já a ampliação do efetivo na Polícia Federal é de grande importância, não só no esforço para intensificar o combate ao tráfico de drogas e armas, uma das prioridades do governo Dilma Rousseff, mas também em função dos grandes eventos que serão realizados no país nos próximos anos, em especial, a Copa do Mundo de 2104 e as Olimpíadas de 2016.
Para o presidente em exercício da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Bolivar Steinmetz, a não realização dos concursos programados para a PF para este ano pode trazer um grande prejuízo para a sociedade como um todo. "É importante que tenha concurso porque a Polícia Federal tem um compromisso enorme. Há fronteiras abertas e o governo está preocupado com o combate ao tráfico de drogas. E se diminuir o efetivo policial, como fica?", questionou o representante da categoria, segundo o qual há uma carência elevada de policiais em razão das aposentadorias.
Com relação aos grandes eventos que serão realizados no país nos próximos anos, Steinmetz afirmou que trata-se de uma grande responsabilidade do governo brasileiro e, caso não haja o reforço no efetivo, a segurança das competições ficará fragilizada. Ele ressaltou a importância da antecipação na contratação dos novos policiais. "Há a necessidade de ter esses policiais para prepará-los para esses eventos."
De acordo com o delegado federal aposentado, o diretor-geral do departamento, Leandro Coimbra, já levou ao ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, a sua preocupação com o adiamento dos concursos da corporação. "Para ver se o governo consegue abrir uma exceção para a Polícia Federal. Já estava tudo previsto. A Academia, inclusive, já estava preparada para receber os novos alunos", frisou Steinmetz.
A preocupação não está restrita aos cargos policiais. A PF também necessita contratar mais servidores para o seu quadro de apoio, inclusive, para atuação nos aeroportos do país, que estarão em evidência durante a realização desses eventos, demandando maior atenção do órgão.

Fonte: Folha Dirigida

quinta-feira, 10 de março de 2011

Governo federal
Concursos Federais: Planejamento pode abrir exceções
  
A Assessoria de Imprensa do Ministério do Planejamento informou à FOLHA DIRIGIDA, no dia 1º de março, que a pedido da titular da pasta, a ministra Miriam Belchior, o órgão realiza um extenso levantamento geral de todos os concursos (já autorizados, a serem autorizados, autorizados e realizados, e autorizados e não realizados). A medida poderá apontar possíveis exceções ao adiamento de concursos e das nomeações de aprovados no Executivo federal, em decorrência do corte de R$50 bilhões no Orçamento da União em 2011, detalhado em 28 de fevereiro.
Em entrevista à Agência Brasil, a secretária de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Célia Correa, disse que somente em casos de emergência será autorizado a realização de concursos no Executivo federal este ano. O estudo em curso ainda não tem previsão para ser encerrado.
Dentro dessa perspectiva, segundo especialistas, concursos como o do INSS e da Polícia Federal podem tornar-se exceções. O INSS precisa de, pelo menos, 10 mil servidores para suprir o déficit atual de profissionais, sem contar com a demanda que irá surgir por causa da inauguração das 720 novas agências previstas no plano de expansão da rede de atendimento. Além disso, atualmente, 7 mil servidores poderão se aposentar.
Já a Polícia Federal aguarda autorização para preencher 1.352 vagas para as áreas policial e administrativa. O fortalecimento do setor é primordial para a realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olimpícos de 2016.
Em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, o presidente da Associação Nacional de Proteção ao Concurso Público (Anpac), Ernani Pimentel, disse acreditar que a medida de adiar os concursos no Executivo deverá ter cárater apenas temporário, já que há milhares de aposentadorias previstas e é grande a carência de pessoal na esferal federal. Segundo ele, não há como o governo federal deixar de fazer concursos, principalmente para o Banco Central, INSS, Polícia Federal e área fiscal, sob pena de a União parar por falta de servidores.
O diretor do Concurseiro Urbano, Alexandre Prado, tem opinião semelhante ao presidente da Anpac. "Existem áreas no governo que são estratégicas, portanto, é imprescindível a contratação dos servidores destas atividades típicas da Administração, pois atuam diretamente com arrecadação. Assim, exercem atividades essenciais para a manutenção e crescimento do governo, que são as de fiscalização e regulação, englobando, dentre outras, as agências reguladoras, Receita federal, INSS, polícias Federal e Rodoviária Federal. Por isso, acredito que essa medida de não contratação se restringirá aos cargos de natureza administrativa e não de atividade-fim", disse, além de lembrar que o governo federal já divulgou que até 2015 mais da metade dos servidores estarão aposentados, inclusive, de órgãos vinculados ao próprio Poder Executivo.

Fonte: Folha Dirigida
Exercícios Avançados de
Direito Constitucional e Administrativo

Professor Fabio Lopes
Dia: 12/03/2011 - Horário: 13:30 às 16:30 hs
Investimento: R$ 25,00
Tema: Processo Legislativo

Resolva as questões em casa  para um maior aproveitamento da correção em sala de aula .
Lembramos que depois da correção dos exercícios enviaremos um gabarito comentado das questões.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Especialista revela 4 técnicas de memorização

Renato Alves, especialista em memória, mostra métodos para eliminar o branco da memória na hora da prova

               À primeira vista, a lista quilométrica de assuntos exigidos pelos concursos públicos pode desesperar até o mais confiante dos candidatos. Afinal, diante dela, sempre fica a sensação de que o tempo para estudo é insuficiente e de que o "branco da memória" é inevitável.
              Mas é possível gerenciar esses riscos. Para Renato Alves, um dos principais especialistas em memorização do país, a receita é simples: basta uma boa dose de organização e disposição para estudar da maneira correta.
             Entre uma palestra e outra, Alves, que é recordista brasileiro de memorização, revelou alguns segredos sobre como guardar todo conteúdo exigido pelo concurso  e como tornar sua rotina de estudos mais eficiente.
             Quer mesmo eliminar o branco da memória da sua lista de pesadelos pré-exame de concurso público? Então, confira as dicas abaixo.
1. Organize-se
Sua meta é chegar no dia do concurso com todos os assuntos em mente? Então, desde já, aprenda a calcular a equação exata entre os minutos disponíveis para o estudo e o conteúdo exigido pela banca examinadora.
             "O mais desanimador para um candidato é sentar na mesa e se perguntar: por onde eu começo?", diz Renato Alves. Por isso, a dica, é planejar previamente.
            Assim que o edital for publicado, liste as matérias e o material que você usará para estudá-las. “Separe os assuntos entre aqueles que exigem estudo ou revisão”, explica.  Isso te ajudará a definir o tempo para dedicar a cada matéria.
            Feito isso, divida o número de páginas pelos dias (e horas) disponíveis.  Para criar um planejamento mais realista, faça um teste de quanto tempo você leva para estudar determinado assunto. E, não se esqueça do período reservado para a revisão.

2. Não basta ler

Agora, de nada vale organizar uma  regrada agenda de estudos se você não sabe como estudar, de fato. Estudo exige concentração, dedicação e tempo. Por isso, não adianta passar os olhos pela apostila e achar que já sabe todos os conceitos.
           Uma boa técnica de estudo é o hábito de fazer fichamento de todo conteúdo. “A estratégia é:  para cada parágrafo que você ler, defina algumas palavras chaves”, descreve. “Ao terminar a leitura, tente explicar para si mesmo a essência do texto com base nessas palavras chaves”
           Assim, de acordo com ele, na hora de fazer a revisão, você precisará apenas recorrer às suas fichas de estudo. O resultado? Planejamento e rotina de estudos mais eficiente.

3. Repita

De acordo com Alves, a repetição também é um fiel aliado na hora de guardar conceitos. Por isso, abuse da resolução de exercícios e simulados. 
           Uma dica para isso, no caso de questões que envolvem a memorização de uma fórmula, é fazer um cálculo que utilize essa fórmula a cada cinco horas durante quatro dias. “Você provoca uma estimulação nas redes neurais e, assim, constrói a memória de longa duração”, diz.
           Mas ele alerta: a memorização efetiva só é construída a partir de conhecimento. Por isso, de nada vale sair decorando fórmulas ou macetes para resolver questões. É preciso, primeiro, compreender a lógica por trás de cada ação.

4. Invista em você

Por outro lado, segundo Alves, o branco da memória pode ser um sinal de que algo não anda bem no organismo. Isso significa que é falsa a  teoria de que para passar em um concurso público é necessário sacrificar a própria vida.
            Alves explica que antes de se aventurar por todas as matérias exigidas, o candidato precisa se lembrar de cuidar da própria saúde.
             Dessa forma, a tríade boa alimentação, excelente noite de sono e horas de lazer são imprescindíveis para quem quer, de fato, memorizar todos os conceitos até o dia da prova.

Fonte: Exame.com

quarta-feira, 2 de março de 2011

Banco Central
Banco Central: aposentadorias forçam abertura de concurso 
  
Entre 2008 e 2009, 601 funcionários deixaram o Banco Central (BC). Somente no primeiro bimestre deste ano, 116 já se desligaram. Esses são os dados da chefe substituta de Gestão de Pessoas do BC, Nilvanete Ferreira da Costa. Para ela, o corte no Orçamento da União, anunciado em fevereiro pelo governo, não deverá atingir o banco. "Acreditamos que por conta da situação do quadro, o Ministério do Planejamento estará sensível a essa demanda", afirmou, em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, durante a 2ª Feira da Carreira Pública, em São Paulo.
Apesar de não precisar quando será a seleção, Nilvanete está confiante que o governo deverá atender às solicitações do banco, que hoje conta com 4.764 funcionários. Desses, 33% (cerca de 1.570) com possibilidade de se aposentar até 2014.
A chefe explicou que esforços são feitos para manter o padrão de qualidade do banco e dos servidores. "Temos investido no aprimoramento da gestão de competências, e uma série de medidas está sendo tomada para manter a qualidade." Nilvanete Costa salientou ainda a vontade do BC em aumentar o número de técnicos, que atualmente abrange só 14% do corpo funcional, no geral.
Ela lembrou também da boa fase que o banco está passando. Conforme informou, o reconhecimento é grande, devido à importância de sua atuação. Em especial, nesses últimos tempos de crises financeiras. "O contexto é favorável, o que coloca o órgão em evidência. E com isso, crescem o desafio dos funcionários e o interesse dos candidatos. O Banco Central se tornou benchmarking internacional", disse.
Atualmente, para ingressar no Banco Central na carreira de técnico, é necessário que o candidato tenha o nível médio, porém, há uma proposta para mudar o requisito para graduação. Já para a função de analista, exige-se formação superior. As remunerações iniciais são de R$5.221,28 e R$13.264,77 (incluindo o auxílio-alimentação, de R$304), respectivamente.

Fonte: Folha Dirigida
Polícia Federal
PF aguarda sinal verde do Planejamento para abrir concursos
  
Embora a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, tenha confirmado que o corte de R$50 bilhões no Orçamento irá adiar a realização dos concursos do Poder Executivo, a Polícia Federal (PF) informou na última segunda-feira (28 de fevereiro), por meio de sua Assessoria de Imprensa, que ainda não sabe se será afetada.
A corporação pretende realizar, já em 2011, três concursos, com um total de 1.352 vagas. Enquanto dois seriam para a área policial, com oferta de 1.024 oportunidades (512 em cada), o outro seria para o quadro de apoio (328). Os pedidos, inclusive, já se encontram no Ministério do Planejamento, pasta responsável pela autorização.
Conforme afirmou recentemente à FOLHA DIRIGIDA o diretor de Gestão de Pessoal da corporação, delegado Joaquim Mesquita, a intenção é que a primeira seleção seja destinada à contratação de 512 servidores, dos quais 116 papiloscopistas e 396 agentes. As outras 512 vagas seriam abertas no segundo concurso, sendo 150 para delegado e 362 para escrivão.
Enquanto os cargos de agente, escrivão e papiloscopista exigem nível superior completo em qualquer especialidade, para ser delegado, o interessado terá que possuir bacharelado em Direito. Todas as funções ainda requerem a carteira de habilitação tipo "B" ou superior. As remunerações iniciais são de R$7.818,33 (agente, escrivão e papiloscopista) e R$13.672,68 (delegado), já incluindo R$304 de auxílio-alimentação.
Ainda de acordo com o delegado Mesquita, como a meta da PF é realizar o curso de formação (segunda etapa da seleção) para papiloscopista e agente já em 2011, a autorização do Planejamento precisaria sair neste semestre.
Área administrativa - O concurso para o quadro técnico-administrativo visaria ao provimento de 328 vagas para agente administrativo, cargo que requer nível médio completo. A função proporciona remuneração inicial de R$3.203,97, sendo R$2.899,97 de vencimentos básicos e R$304 de auxílio-alimentação.
No entendimento do diretor de Gestão de Pessoal da PF, o provimento dessas oportunidades é uma grande prioridade da corporação, tendo em vista que, de 2007 a 2010, saíram 521 servidores de apoio (de 3.272, o quantitativo diminuiu para 2.751). O levantamento foi feito pelo órgão. Por causa da grande urgência de servidores, a instituição pretende promover o concurso para agente assim que for autorizado.

 Fonte: Folha Dirigida

terça-feira, 1 de março de 2011

Governo Federal
Críticas ao adiamento de concursos federais 

Na última segunda-feira, dia 28 de fevereiro, durante o anúncio da Reprogramação Orçamentária para 2011, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, voltou a reafirmar o "adiamento dos concursos públicos e a revisão de novas admissões que estavam previstas", em decorrência do corte de R$50 bilhões do Orçamento da União.
Contudo, a medida tomada pela presidente Dilma não deve ser motivo para deixar os estudos de lado. Pelo contrário. Essa decisão somente terá reflexo no Executivo federal e, portanto, não afeta a realização de seleções e de convocação de aprovados para os poderes Judiciário e Legislativo, das empresas estatais, como Correios, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Transpetro, Petrobrás e Infraero, por exemplo, além de estados e municípios. No entanto, especialistas criticam a decisão do governo de adiar os concursos programados e a convocação dos aprovados do Executivo federal.
O período que irá durar o "adiamento dos concursos e a revisão das admissões" não foi informado pelo ministra do Planejamento. No entanto, em entrevista à Agência Brasil, a secretária de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Célia Correa, disse que somente em casos de emergência poderá haver autorização para abertura de concursos este ano no Executivo federal. Segundo a Assessoria de Imprensa do órgão, pelo menos, desde a última sexta, 25, estão sendo analisados todos os pedidos que tramitam no órgão relacionado ao provimento de pessoal.

Adiamento de concursos gera críticas contundentes

O anúncio do adiamento de concursos do Executivo federal gerou fortes críticas por partes de especialistas na área. O juiz federal William Douglas destaca que o governo não pode agir de forma arbitrária. "Não conheço a secretária, e a crítica aqui não é pessoal, mas técnica. Não consigo imaginar como se pode querer parar a máquina estatal por um ano. Nem como se pode tratar com tamanho menoscabo o atendimento aos deveres da Administração Pública, pondo-se em risco a continuidade e a qualidade dos serviços públicos", disse .
O presidente da Associação Nacional de Proteção aos Concursos (Anpac), Ernani Pimentel, falou sobre a transitoriedade do desse adiamento de concursos do Executivo federal, pois, segundo ele, se o governo não der sequência à política de fortalecimento da máquina administrativa estará indo na contramão do que a sociedade brasileira espera desta nova gestão.
"A presidente Dilma foi eleita porque a população acredita que ela representa um avanço em relação ao governo do presidente Lula e que não deixará de substituir os mais de 100 mil terceirizados por concursados, economizando mais de 50% para os cofres públicos. Além disso, há estudos que apontam que mais de 40% dos servidores poderão se aposentar até o fim do próximo ano", destacou.
Embora critique o adiamento dos concursos do Executivo federal, Ernani Pimentel lembra aos concurseiros que há muitas outras seleções programadas na esfera federal que poderão ser realizadas normalmente. "Esse adiamento não interfere em concursos da administração indireta, como bancos, tribunais, procuradorias, empresas estatais, área militar e outros. Há ainda diversas oportunidades para os concurseiros. Podemos citar como exemplo os concursos dos Correios, da Infraero, da Petrobrás, Transpetro, Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), entre diversos outros", disse.
Apesar dos cortes, o presidente da Anpac lembrou ainda que existem muitos concursos do Executivo federal que não terão como o governo segurar por muito tempo, como o da Polícia Federal, por exemplo. "Continuo acreditando que o Ministério do Planejamento deverá autorizar concursos ainda este ano para a Polícia Federal. A área de Segurança tem que ser uma das prioridades do governo, pois a Copa do Mundo e as Olimpíadas estão chegando. Precisa-se aumentar o efetivo da corporação, caso contrário não se cumprirá o que foi acordado com o Comitê Olímpico Internacional", destacou.
Ernani Pimentel lembrou que o INSS também precisa reforçar seu quadro de pessoal se quiser cumprir a meta de abrir mais de 700 agências este ano. "Como o INSS vai abrir novas agência sem ter pessoal? Isso é impossível. A autorização pode não acontecer neste primeiro semestre, mas deverá sair inevitavelmente no segundo. Afinal, ela disse que iria analisar caso a caso cada necessidade de concurso", ponderou.
Especialista diz que candidatos devem estudar

O dirigente da Anpac deixa ainda uma mensagem para os concurseiros. "Não deixem de estudar, nem mesmo aqueles que pretendem concorrer a uma vaga no Executivo federal.  Eventuais adiamentos ocorrem, mas isso não quer dizer que os concursos não vão acontecer, pois muitos são inevitáveis. Enquanto as seleções do Executivo federal não ocorrem, os concurseiros devem aproveitar os conhecimentos e fazer outros concursos, como de tribunais, bancos, estatais e outros órgãos da administração indireta federal", finalizou.